“Humildade não é servidão. É, sobretudo, independência, liberdade interior que nasce das profundezas do espírito, apoiando-lhe a permanente renovação para o bem.”
Emmanuel
Amigos do Grupo
Jesus nos disse: “Bem aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus.”
Será que Jesus se referia aos desprovidos de conhecimento? O que significa ser pobre de espírito, para nós?
Muitas vezes interpretamos os ensinamentos do Mestre de forma equivocada, e conseqüentemente, não os compreendemos corretamente.
Jesus se referia àqueles que são desprovidos do orgulho, da vaidade, do egoísmo. Ser pobre de espírito é ser Humilde.
…A humildade, no entanto, é trabalho silencioso e produtivo da alma que se eleva…
Emmanuel nos ensina: “a humildade é a fonte de todas as virtudes, de todo progresso e de toda elevação moral e intelectual.”
… É a chave de nossa liberdade interior, que nasce das profundezas do espírito. O humilde adquire sua alforria dos grilhões dos sentimentos de egoísmo, de vaidade e de orgulho.
(…) A pessoa humilde está em permanente renovação para o bem. O trabalho do humilde é silencioso e sem ostentação… (do livro Educação dos Sentimentos)
Pensemos com carinho, durante esta semana, nesta virtude ainda tão difícil de ser alcançada, mas que nos abrirá, com certeza, o caminho para a conquista de tantas outras.
Texto do Evangelho para a semana:
Capitulo: VII – Itens 03 e 06 – “Todo aquele que se elevar será rebaixado”
No caminho das verdades
… A alegria apareceu e plantou belo jardim…
Conta-se que o Senhor desejou levantar grande mansão destinada à moradia de certo orientador de encargos complexos, num mundo feliz, e para isso convocou algumas das Virtudes do seu Reino de Sabedoria e de Amor.
Apareceu a Geometria e escolheu o local no topo de um monte.
Veio o Cálculo e traçou os planos.
Chegou o Gênio das Invenções e ergueu máquinas que garantissem a segurança e o conforto na construção.
Surgiu o Equilíbrio e orientou a formação de pisos e vigas cornijas e paredes, tetos e mirantes.
Destacou-se a Higiene, que cuidou de tudo o que se reportava ao asseio.
Veio a Beleza e decorou o palácio com imagens e cores de elevada significação.
A Cultura entrou em atividade e organizou valiosa biblioteca.
A Prudência compareceu e guiou a fabricação de portas e chaves.
A Alegria apareceu e plantou belo jardim.
Terminada a obra, o Senhor veio examiná-la, mas não pareceu satisfeito.
Alguns dos aposentos eram sombrios e depois de entardecer a noite dominava todo o grande recinto. A vista disso, recomendou mais ampla cooperação dos Cimos e a Administração dos Céus enviou-lhe outra Virtude que não pedia qualquer consideração.
Abordou a paisagem, enviando os espelhos da popularidade e da fama, penetrou no castelo, sem perder tempo, e, lá dentro, esculpiu a tomada elétrica, retirando-se logo após.
Desde esse momento, a vivenda, tanto quanto quisessem os moradores, convertia-se em soberbo espetáculo de luz.
Multidões de curiosos cercaram a mansão, no intuito de algo perguntar a quem realizara semelhante prodígio, no entanto, não mais encontraram a mensageira.
Souberam apenas que essa Virtude trazia o nome de Humildade.
Do livro: Amizade
Pelo Espírito: Meimei
Psicografia de: Francisco Candido Xavier