“Deve nutrir-se o coração infantil com a crença, com a bondade, com a esperança e com a fé em Deus.”
Emmanuel
AMIGOS
Na questão 383 de o Livro dos Espíritos, encontramos a seguinte indagação:
“Qual é, para o Espírito, a utilidade de passar pela infância?
R) – Encarnando-se com o fim de aperfeiçoar, o Espírito é mais acessível durante esse tempo às impressões que recebe e que podem ajudar o seu adiantamento, para o qual devem contribuir os que estão encarregados da sua educação.”
Essa resposta nos faz refletir sobre a imensa responsabilidade que temos perante às gerações que nos sucedem. É através do nosso exemplo e conduta que realmente ajudaremos as crianças e jovens, que reencarnaram depois de nós, a se melhorarem e progredirem.
O desenvolvimento tecnológico propiciou que a criança e o jovem estejam mais inteirados das novidades e realidades da vida, mas é a vivência familiar equilibrada e voltada a Deus que lhes garantirá a harmonia e progresso interior.
Respeitemos a fase infantil, proporcionando-lhes uma educação com qualidade moral, com paz e harmonia doméstica, com fé e confiança em Deus e esperança num mundo melhor; mundo este, que não surgirá como por encanto, mas sim, com o trabalho e empenho de cada um, o nosso e o deles, para que possamos efetivamente nos colocar na posição de colaboradores de Deus, na construção e transformação do nosso planeta.
Texto do Evangelho para a semana:
Capitulo: – VIII – Item 1,2,3 – “Deixai vir a mim os pequeninos”
Infância
A infância é o sorriso da existência no horizonte da vida.
Representa esperança que o pessimismo não pode modificar. É mensagem de amor para o cansaço no refúgio do desencantamento, a fulgir no sacrário da oportunidade nova.
É experiência em começo que nos compete orientar e conduzir.
É luz a agigantar-se aguardando o azeite do nosso desvelo.
É sinfonia em preparação… nota solitária que o Músico Divino utilizará na sucessão dos dias para a grande mensagem ao mundo conturbado.
Atendamos o infante oferecendo, à manhã da vida, a promessa de um futuro seguro.
Nem a energia improdutiva;
nem o caminho pernicioso;
nem a assistência socorrista prejudicial às fontes do valor pessoal;
nem a negligência em nome da confiança no Pai de todos;
nem a vigilância que deprime;
nem o arsenal de descuidos em respeito falso ao futuro homem…
Mas, acima de tudo, comedimento de atitudes com manancial farto de recursos pessoais e exemplos fecundos, porquanto as bases do futuro encontram-se na criança de hoje, tanto quanto o fruto do porvir dormita na flor perfumada de agora.
Cuidemos do infante, oferecendo o carinho fraterno dos nossos recursos, confiados de que, um dia seremos convidados a oferecer ao Pai Misericordioso o resultado da nossa atuação junto àquele cuja guarda esteve aos cuidados do nosso coração.
Autor: Bezerra de Menezes
Psicografia de Divaldo Franco.
Da obra: Compromissos Iluminativos