SEMANA DA LIBERTAÇÃO

Semana de 02 à 08 de abril
“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”
João – 8:32
AMIGOS
E o que significa libertação?
Libertação quer dizer: ato ou efeito de liberar ou liberar-se; liberdade.
Concluímos, então, que para nos libertarmos precisamos nos liberar de tudo que nos prende e escraviza.
Muitas vezes nosso apego às coisas e às pessoas é tão grande que achamos que sem elas nossa vida não tem sentido e com isso, nos aprisionamos, nos escravizamos.
Jesus afirmou que se conhecermos a verdade essa verdade nos libertará, e que verdade é esta?
É a verdade sobre nossa real condição espiritual, sobre nossa essência divina, o Espírito.
Quando daqui partirmos tudo ficará e só levaremos aquilo que tivermos conhecido e aprendido com essa vivência.
Emmanuel no livro Vinha de Luz nos diz: “(…)Só existe verdadeira liberdade na submissão ao dever fielmente cumprido.
Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida. E perceber o sentido da vida é crescer em serviço e burilamento constantes(…)”
Portanto, nossa libertação se dará à medida que eliminarmos em nós toda forma de apego, compreendendo que é com o serviço no bem e com o conhecimento do verdadeiro sentido da vida, que conquistaremos nossa ascensão e libertação espiritual.
Texto do Evangelho para a semana:
Capitulo: – XVI – Item –– 9 – “A verdadeira Propriedade”
Libertação
A finalidade precípua (principal) e mais importante da reencarnação diz respeito ao processo de auto iluminação do Espírito.
Herdeiro de suas próprias experiências mantém atavismos negativos que o retêm nas paixões perturbadoras, aturdindo-se com frequência, na busca frenética do prazer e da posse. Como consequência, as questões espirituais permanecem-lhe em plano secundário, em conceder-se ensejo de crescimento libertador.
Indispensável que se criem as condições favoráveis ao desenvolvimento dos seus valores éticos e espirituais que não devem ser postergados (adiados). Somente através desse esforço – que é o empenho consciente para o auto encontro, o denodo (coragem) para romper com as amarras selvagens da ignorância, da acomodação, da indiferença – que o logro se torna possível.
Há pessoas que detestam a solidão, afirmando que esta lhes produz depressão e angústia, sensação de abandono e de infelicidade.
Outras, no entanto, buscam-na como terapia indispensável ao refazimento das forças exauridas, caminho seguro para o reexame de atitudes, para a reflexão em torno dos acontecimentos da vida.
A solidão, todavia, não é boa nem má. Os valores dela defluentes (decorrentes) são sentidos de acordo com o estado de espírito de cada ser.
O silêncio produz em alguns indivíduos melancolia e medo. Parece sugerir-lhes um abismo apavorante, ameaçador.
Em outras pessoas, faculta a paz, o processo de readaptação ao equilíbrio, abrindo espaço para o autoconhecimento.
O silêncio, no entanto, não é positivo ou negativo. Conforme o estado íntimo de cada um, ele propicia o que se faz necessário à paz, à alegria.
Muitos homens se atiram afanosamente pela conquista do dinheiro, nele colocando todas as aspirações da vida como sendo a meta única a alcançar. Fazem-se, até mesmo, onzenários (avarentos).
Inúmeros outros, todavia, não lhe dão maior valor, desperdiçando-o com frivolidade, esbanjando-o sem consideração. Terminam, desse modo, na estroinice (extravagância), na miséria econômica.
O dinheiro, entretanto, não é essencial ou secundário na vida. Vale pelo que pode adquirir e segundo a consideração de que se reveste transitoriamente.
É indispensável que inicies o processo da tua libertação quanto antes.
Faze um momento habitual de solidão, onde quer que te encontres. Não é necessário que fujas do mundo, porém que consigas um espaço mental e doméstico para exercitares abandono pessoal e aí fazeres silêncio, meditando em paz.
Não digas que o tempo não te faculta ocasião.
Renuncia a alguma tarefa desgastante, a alguma recreação exaustiva, ao tempo que dedicas ao espairecimento saturador e aplica-o à solidão.
Nesse espaço, isola-te e silencia.
Deixa que a meditação refunda os teus valores íntimos e logre libertar-te das paixões escravizantes.
Considera o dinheiro e todos os demais valores como instrumentos para finalidades próximas, cuidando daqueloutros de sabor eterno e plenificador, que se te fazem essenciais para o êxito na tua jornada atual, a tua auto iluminação libertadora.
Pelo Espírito: Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Franco
Do livro: Momentos de Felicidade