Semana da Pátria

Semana de 03 a 09 de setembro.
“Multiplicai a célula, e tendes o organismo. Multiplicai a família, e tereis a pátria.”
Rui Barbosa
AMIGOS
Estamos vivendo um momento no nosso país que requer muita atenção.
A cada dia surgem notícias que nos levam a pensar e até mesmo verbalizar palavras que expressam raiva e indignação.
Precisamos repensar as nossas atitudes diante dos infortúnios. A nossa crítica se faz necessária, mas ela tem que ser coerente. Não basta apenas condenarmos atos alheios por maior que sejam se ainda não somos capazes de agirmos corretamente em situações muitas vezes, bem mais simples. Seria o mesmo que atirarmos pedra no vizinho, possuindo um telhado de vidro.
A sociedade é reflexo do que ainda somos, se quisermos uma nação melhor, devemos começar por nós mesmos, pois somos células desse organismo social.
O momento pede calma, bom senso e principalmente atitudes que demonstrem todo nosso entendimento sobre o que é, de fato, ser um homem de bem.
Se nos propusemos colaborar nesta seara, sigamos o roteiro que a Doutrina Espírita nos oferece, fazendo uma autoanálise, honesta e imparcial, observando em que podemos melhorar a cada dia. Vamos reexaminar atitudes, reconsiderar problemas, dando mais um passo na nossa melhora individual, inclusive sendo exemplo a todos que convivemos.
Temos as ferramentas do conhecimento e do amor, agora é desenvolver a boa vontade e trabalhar servindo em benefício do que tem que ser transformado.
A hora é de transição. A hora é de transformação e ela começa do micro para o macro, portanto, façamos a nossa parte.
Texto do Evangelho para a semana: Cap.: XX – Item: 5 – Os Trabalhadores do Senhor
ESTUDO ÍNTIMO
“Ide, porém, e aprendei o que significa: ‘Misericórdia quero e não sacrifício. Porque eu não vim a chamar justos, mas os pecadores ao arrependimento.” – Jesus (Mateus, 9: 13).
Na construção espiritual a que fomos trazidos pela bondade do Cristo, surgem momentos ásperos, nos quais temos a impressão de trazer fogo e fel nos escaninhos da alma.
Não mais entraves decorrentes de calúnia e perseguição, mas sim desgosto e inconformidade a se levantarem de nós contra nós.
Insatisfação, arrependimento tardio, auto ¬piedade… Em muitas ocasiões, desertamos do bem, quando se fazia imprescindível demonstrá-¬lo. Falhamos ou distraímo-¬nos, no momento preciso de vigiar ou vencer. E sentimo-¬nos deprimidos, arrasados…
Mesmo assim, urge não perder tempo com lamentações improfícuas (inúteis). Claro que não nos compete descambar na irresponsabilidade. Mera obrigação analisar os nossos atos, examinar a consciência, meditar, discernir… Entretanto, é forçoso cultivar desassombro e serenidade constantes para retificar-nos sempre, adestrando infatigável paciência até mesmo para conosco, nas provações que nos corrijam ou humilhem, agradecendo-as por lições.
Muitas vezes, perguntamo¬-nos porque teremos sido convocados à obra do Evangelho se, por enquanto, somos portadores de numerosas fraquezas e moléstias morais, contudo, vale considerar que assim sucede justamente por isso, porquanto Jesus declarou francamente não ter vindo a Terra para reabilitar os sãos.
Críticos do mundo indagarão, igualmente, que diferença fazem para nós as teorias de cura espiritual e as diligências pela sublimação íntima, se estamos estropiados da alma, tanto agora quanto ontem.
Podemos, entanto, responder, esperançosos e otimistas, que há muita diferença, de vez que, no passado, éramos doentes insensatos, agravando, inconscientemente, os nossos males, enquanto que hoje conhecemos as nossas enfermidades, tratando – as com atenção e empenhando-nos, incessantemente, em fugir delas.
Do Livro: Livro da Esperança
Pelo Espírito: Emmanuel
Psicografia de: Francisco Cândido Xavier