“Sem a chama da perseverança, a educação não pode patrocinar a iluminação das consciências.”
Emmanuel
Amigos do Grupo
O conceito de perseverança é: firmeza ou constância num sentimento, numa resolução, num trabalho, apesar das dificuldades e dos incômodos.
Se não perseverarmos, não dermos continuidade nos esforços, tudo o que fizermos poderá ser em vão.
Não devemos deixar que a rotina, o desânimo, e o medo de mudanças, sejam obstáculos para desistirmos do nosso ideal.
Devemos estar atentos também, quanto às influências negativas, que nos deixam sem vontade, com preguiça, acomodados e com um humor que às vezes nem nós nos suportamos.
Muitos preferem a lei do mínimo esforço, mas para nos renovarmos é preciso um trabalho contínuo e perseverante.
Texto do Evangelho para a semana:
Capítulo XXIV – item 19
PERSEVERAR
“…aquele que perseverar até o fim será salvo.”
Jesus (Mateus, 10:22)
Todas as vitórias da criatura são frutos substanciosos da perseverança.
Perseverando na edificação do progresso, mentes e corações, sem cessar, renovam os itinerários da própria vida.
O estudante incipiente chega a ser o erudito professor.
O curioso bisonho transforma-se no artífice genial.
A alma inexperiente atinge a angelitude.
Dir-se-ia constituir o triunfo evolutivo um hino perene à constância no aprendizado.
Sem firmeza a tenacidade, a teoria do projeto jamais deixará o sonho do vir a ser.
Por esse motivo, compete-nos recordar a necessidade imperiosa da perseverança desde os mínimos cometimentos até às realizações mais expressivas do bem para atingirmos o êxito duradouro.
Sem a chama da perseverança, a educação não pode patrocinar a iluminação das consciências; a edificação assistencial não surge na face planetária qual farol benfazejo asilando os náufragos da vigem terrena, e o “homem de ontem”, não alcança a claridade do “homem de hoje” para maiores conquistas do “homem de amanhã”.
Se almejas superar a ti mesmo, recorda a firme inflexão da voz do Cristo Excelso: – “aquele que perseverar até o fim será salvo”.
Asila-te na fortaleza da fé viva, lembrando que os transes que te visitam, por mais profundos e desconcertantes, têm limites justos e naturais, e que nos cabe o dever de servir, confiar e esperar, para nossa própria felicidade, aqui e agora, hoje, amanhã e sempre.
Emmanuel
Do livro: Ideal Espírita
Francisco Cândido Xavier
Autores Diversos