SEMANA DA RELIGIOSIDADE

“[…] A religiosidade propicia a ação da piedade, o exercício da verdadeira caridade, o amor incondicional. […]”
AMIGOS
Em o Homem Integral, Joanna de Ângelis nos ensina que a religiosidade é uma conquista que ultrapassa a adoção de uma religião; uma realização interior lúcida, que independe do formalismo, mas que apenas se consegue através da coragem de o homem emergir da rotina e encontrar a própria identidade.
Nesse sentido podemos considerar que a Religiosidade é o sentimento valioso, que nos permite ultrapassar o mero estágio de “frequentadores de templos”, porque independe de uma crença religiosa, de ações mecanizadas, de hierarquias.
É o sentimento que nos torna verdadeiros trabalhadores da seara do Bem, onde o que buscamos se revela dentro de nós mesmos − nas tarefas do dia-a-dia, nas pequenas ações, numa palavra amiga, num abraço afetuoso, na fraternidade, no desprendimento das coisas materiais, na compreensão do sofrimento do outro, enfim, na construção de um mundo pautado no Amor e na Caridade, conforme ensinado por Jesus Cristo. (Adaptação do Texto Religião e Religiosidade – Andressa Trancoso).
Texto do Evangelho para a semana:
Cap. XX – Item 5 – OS OBREIROS DO SENHOR
Não confundas
“Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será confundido.”
Paulo (ROMANOS, 10:11)
Em todos os círculos do Cristianismo há formas diversas quanto à crença individual. Há católicos romanos que restringem ao padre o objeto de confiança; reformistas evangélicos que se limitam à fórmula verbal e espiritistas que concentram todas as expressões da fé na organização mediúnica.
É natural, portanto, a colheita de desilusões.
Em todos os lugares, há sacerdotes que não satisfazem, fórmulas verbalistas que não atendem e médiuns que não solucionam todas as necessidades. Além disso, temos a considerar que toda crença cega, distante do Cristo, pode redundar em séria perturbação… Quase sempre, os devotos não pedem algo mais que a satisfação egoística no culto comum, no sentimento rudimentar de religiosidade, e, daí os desastres do coração.
O discípulo sincero, em todas as circunstâncias, compreende a probabilidade de falência na colaboração humana e, por isso, coloca o ensino de Jesus acima de tudo. O Mestre não veio ao mundo operar a exaltação do egoísmo individual, e, sim, traçar um roteiro definitivo às criaturas, instituindo trabalho edificante e revelando os objetivos sublimes da vida. Lembra sempre que a tua existência é jornada para Deus.
Em que objeto centralizas a tua crença, meu amigo? Recorda que é necessário crer sinceramente em Jesus e segui-Lo, para não sermos confundidos.
Texto extraído do livro: VINHA DE LUZ
Pelo espírito: EMMANUEL
Psicografia de: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER