SEMANA DA SOLIDARIEDADE

36a Semana – XXII– de 30/08 à 05/09/2020.
Projeto Transformação Moral
SEMANA DA SOLIDARIEDADE
“Solidários, seremos união. Separados uns dos outros seremos pontos
de vista. Juntos, alcançaremos a realização de nossos propósitos.”
Bezerra de Menezes
AMIGOS
O propósito de todos nós Espíritos imortais é a perfeição, nesse sentido
consideremos a solidariedade como a ação individual ou coletiva que visa o
equilíbrio, o progresso, material e moral dos indivíduos e da sociedade.
As galáxias são solidárias entre si, os sistemas solares são solidários entre si,
o mundo espiritual e o mundo material são solidários entre si, os reinos da
natureza são solidários entre si. Observando essa verdade que se nos
apresenta, compreenderemos que Deus construiu a sua obra tendo como um
dos pilares a solidariedade recíproca.
Restrinjamos agora o nosso olhar exclusivamente em nós seres humanos, e
descobriremos inúmeras oportunidades de sermos solidários. Quando emitimos
palavras de conforto ao aflito; quando do amparo ao enfermo; ao
compartilharmos conhecimentos; quando em nossos atos de conduta moral e
de beneficência ao próximo, estamos exercitando essa virtude. O momento
atual nos evidencia, como em poucas épocas da humanidade, a importância, a
relevância da solidariedade entre todos nós.
Jesus nosso irmão Maior se solidarizou conosco e habitou entre nós para
construir um roteiro seguro para as nossas experiências reencarnatórias. Doou
o seu tempo, os seus conhecimentos, exemplificou ações de amparo e deixou
para todos nós a mensagem da Boa Nova. A espiritualidade superior cumprindo
a promessa de Jesus, nos trouxe a Doutrina Consoladora de Amor e de Luz.
Solidariedade meus amigos é o que mais se vê na obra da criação.
Texto do Evangelho para a semana: Cap.: XIII – Item: 10
SOLIDARIEDADE
Não exijas, inconsequentemente, que os outros te deem isso ou aquilo, como
se o amor fosse artigo de obrigação.
Muitos falam de justiça social nas organizações terrestres, centralizando
interesse e visão exclusivamente em si próprios, qual se os outros não fossem
gente viva, com aspirações e lutas, alegrias e dores iguais às nossas.
Como entender aqueles que nos compartilham a estrada, sem largarmos a
carapaça das vantagens pessoais, a fim de penetrar-lhes o coração?
Efetivamente, não possuímos fortuna capaz de suprimir-lhes todos os
problemas de ordem material e nem as leis do Universo conferem a alguém o
poder de atravessar por nós o dédalo (labirinto) das provas de que somos
carecedores; entretanto, podemos empregar verbo e atitude, olhos e ouvidos,
pés e mãos, de maneira constante, na obra do entendimento.
Inicia-te no apostolado da confraternização, meditando nas dificuldades
aparentemente insignificantes de cada um, se nutres o desejo de auxiliar.
Não reclames contra o verdureiro, que te não reservou o melhor quinhão,
atarantado, qual se encontra, no serviço, desde os primeiros minutos do
amanhecer; endereça um pensamento de simpatia para a lavadeira, cujos olhos
cansados não te viram a nódoa na roupa; considera o funcionário que te serve,
apressado ou inseguro, por alguém de ideia presa a tribulações no recinto
doméstico; aceita o amigo que te não pode atender numa solicitação como
sendo criatura algemada a compromissos que desconheces; escuta os
companheiros de ânimo triste, como quem se sabe também suscetível de
adoecer e desanimar-se; interpreta o colega irritado por enfermo a rogar-te os
medicamentos da tolerância; cala o apontamento desairoso, em torno daqueles
que ainda não se especializaram em conversar com o primor da gramática; não
te ofendas com o gesto infeliz do obsidiado, que transita na rua, sob a feição de
pessoa equilibrada e sadia…
Todos sonhamos com o império da fraternidade, todos ansiamos por ver
funcionando, vitoriosa, a solidariedade entre todos os seres, na exaltação dos
mais nobres princípios da Humanidade… Quase todos, porém, aguardamos
palácios e milhões, títulos e honrarias, para contribuir, de algum modo, na
grande realização, plenamente esquecidos de que um rio se compõe de fontes
pequenas e que nenhum de nós, no que se refere a fazer o melhor, em louvor
do bem, deve esperar o amanhã para começar.
Do Livro: Estude e Viva
De: Emmanuel e André Luiz
Psicografia de: Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira