SEMANA DA SOLIDARIEDADE

“Três são os elementos fundamentais de que o Espiritismo se serve para transformar o nosso mundo num mundo melhor e mais belo: amor, trabalho e solidariedade.”
Herculano Pires
Amigos
Cada vez mais estamos conscientes da necessidade de estudarmos o Evangelho de Jesus, da necessidade de sua aplicação, amando o próximo, sendo solidário, pois este é o caminho para chegarmos a Deus.
A solidariedade é uma lei natural, divina, então deixemos que o nosso olhar se amplie em direção ao próximo, para vê-lo com olhos de quem quer ver e ouvir com ouvidos de quem quer ouvir e sobretudo, sentir com o coração de quem quer amar. Se nos sentirmos solitários, sejamos solidários e a solidão vai para bem longe.
No próximo dia 20 começa a XXIII Semana Espírita de Osasco, cujo tema principal é o Voluntariado. Que grande oportunidade para nos conscientizarmos do nosso papel enquanto voluntários e não há como ser voluntário, sem ser solidário. A solidariedade é mais do que prestar um serviço ao outro, é a maneira de relacionamento ativo entre todas as criaturas divinas.
Com certeza, todos nós já sentimos o prazer de ajudar alguém, desinteressadamente, presenciando o sucesso ou a recuperação, solidariamente continuemos cada vez mais com este propósito, nos envolvendo com o trabalho evangélico, relembrando que Jesus nos ensinou: “ajuda-te que o céu te ajudará.”
Texto do Evangelho para a semana:
Capítulo: – XX – Item 3
SOLIDARIEDADE
Não exijas, inconsequentemente, que os outros te deem isso ou aquilo, como se o amor fosse artigo de obrigação.
Muitos falam de justiça social nas organizações terrestres, centralizando interesse e visão exclusivamente em si próprios, qual se os outros não fossem gente viva, com aspirações e lutas, alegrias e dores iguais às nossas.
Como entender aqueles que nos compartilham a estrada, sem largarmos a carapaça das vantagens pessoais, a fim de penetrar-lhes o coração?
Efetivamente, não possuímos fortuna capaz de suprimir-lhes todos os problemas de ordem material e nem as leis do Universo conferem a alguém o poder de atravessar por nós o dédalo (labirinto) das provas de que somos carecedores; entretanto, podemos empregar verbo e atitude, olhos e ouvidos, pés e mãos, de maneira constante, na obra do entendimento.
Inicia-te no apostolado da confraternização, meditando nas dificuldades aparentemente insignificantes de cada um, se nutres o desejo de auxiliar.
Não reclames contra o verdureiro, que te não reservou o melhor quinhão, atarantado, qual se encontra, no serviço, desde os primeiros minutos do amanhecer; endereça um pensamento de simpatia para a lavadeira, cujos olhos cansados não te viram a nódoa na roupa; considera o funcionário que te serve, apressado ou inseguro, por alguém de ideia presa a tribulações no recinto doméstico; aceita o amigo que te não pode atender numa solicitação como sendo criatura algemada a compromissos que desconheces; escuta os companheiros de ânimo triste, como quem se sabe também suscetível de adoecer e desanimar-se; interpreta o colega irritado por enfermo a rogar-te os medicamentos da tolerância; cala o apontamento desairoso, em torno daqueles que ainda não se especializaram em conversar com o primor da gramática; não te ofendas com o gesto infeliz do obsidiado, que transita na rua, sob a feição de pessoa equilibrada e sadia…
Todos sonhamos com o império da fraternidade, todos ansiamos por ver funcionando, vitoriosa, a solidariedade entre todos os seres, na exaltação dos mais nobres princípios da Humanidade… Quase todos, porém, aguardamos palácios e milhões, títulos e honrarias, para contribuir, de algum modo, na grande realização, plenamente esquecidos de que um rio se compõe de fontes pequenas e que nenhum de nós, no que se refere a fazer o melhor, em louvor do bem, deve esperar o amanhã para começar.
Do livro: Estude e Viva
Pelos Espíritos: Emmanuel e André Luiz
Psicografia de: Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira

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