“Toda mãe por si conserva, em traços de Amor e Luz, a humildade de Maria e a grandeza de Jesus”.
Auta de Souza
Queridas Mamães
Convencionou-se no Brasil homenageá-las no segundo domingo de maio, mas, com alegria afirmo, todos os dias é dia das mães. Não vou enumerar as qualidades que te reveste este papel, apenas quero compartilhar a homenagem e lembrar com saudade dos tempos de outrora, onde eu corria ao seu encontro e nos teus braços me sentia o ser mais feliz do mundo. O tempo passou e eu cresci, mas o respeito e o Amor que por ti tenho nunca passa.
Para alguns de nós as mães ou filhos já não estão no plano físico, porém, sabemos que onde elas ou eles estiverem velam por nós, sendo assim nada de tristeza, mas da certeza de que estamos sempre juntos.
Em outros casos é bem verdade que muitas mães e filhos ainda não compreenderam seu papel e cometem equívocos lamentáveis. Para esses casos vale lembrar que no nosso estágio evolutivo não existe mãe perfeita ou filho perfeito, mas todos, mães e filhos, podem superar pequenas diferenças e viverem em harmonia.
Dessa forma, filhos abracem suas mães diga-lhes o quanto a ama e o quanto ela é importante na sua vida. Não importa se a mãe é pobre, rica, casada, solteira, jovem ou não, vale a gratidão por esse ser que nos permitiram renascer, nos ensinaram os primeiros passos, nos alimentaram, educaram, amaram e prosseguem nos amando, de onde se encontrem. Mães abracem seus filhos e reforcem os sentimentos de Amor que sempre tiveram por eles.
Texto do Evangelho para a Semana:
Cap.: XIV – Itens 3 – “Piedade Filial”
PROFISSÃO MÃE
Uma mulher chamada Ana foi renovar sua carteira de motorista. Pediram-lhe para informar qual era sua profissão. Ela hesitou, sem saber como se classificar. “O que eu pergunto é se tem algum trabalho” – insistiu o funcionário. “Claro que tenho um trabalho, sou MÃE. Nós não consideramos mãe um trabalho. Vou colocar dona de casa, disse o funcionário friamente.
Não voltei a lembrar-me desta história até o dia em que me encontrei em situação idêntica. A pessoa que me atendeu era obviamente uma funcionária de carreira, segura, eficiente, dona de um título sonante.
“Qual é sua ocupação?”
Não sei o que me fez dizer isto. As palavras simplesmente saltaram-me da boca para fora: “Sou Doutora em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas.” A funcionária fez uma pausa, a caneta de tinta permanente a apontar para o ar, e olhou-me como quem diz que não ouviu bem. Eu repeti pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas. Então reparei, maravilhada, como ela ia escrevendo, com tinta preta, no questionário oficial. Posso pergunta o que faz exatamente?
Calmamente, sem qualquer traço de agitação na voz, ouvi-me responder: “Desenvolvo um programa a longo prazo (qualquer mãe faz isso), em laboratório e no campo experimental (normalmente eu teria dito dentro e fora de casa). Sou responsável por uma equipe (minha família), e já recebi quatro projetos (todas meninas). Trabalho em regime de dedicação exclusiva (alguma mulher discorda?). O grau de exigência é de 14 horas por dia (para não dizer 24)”. Houve um crescente tom de respeito na voz da funcionaria, que acabou de preencher o formulário, se levantou e pessoalmente abriu-me a porta. Quando cheguei em casa, com o título da minha carreira erguido, fui recebida pela minha equipe: uma com 13 anos, outra com 7 e outra com 4. Do andar de cima, pude ouvir meu novo experimento – um bebê de seis meses – testando uma nova tonalidade de voz. Senti-me triunfante. MATERNIDADE, QUE CARREIRA GLORIOSA.
Assim, as avós deveriam ser chamadas Doutoras-seniors em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas, as bisavós Doutoras-Executivas-Seniors em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas e as tias Doutoras Assistentes.
Uma homenagem carinhosa a todas as mulheres, mães, esposas, amigas, companheiras – Doutoras na Arte de Fazer a Vida Melhor.
Autor desconhecido