SEMANA DO AMOR À FAMÍLIA

“Abençoemos aqueles que se preocupam conosco, que nos amam, que nos atendem as necessidades…”
Francisco Cândido Xavier
AMIGOS
A família foi um dos primeiros ambientes formados para que se reunissem almas para o aprendizado. Viver em conjunto é uma necessidade dos seres humanos e uma oportunidade para aprender a compreender, respeitar e amar, mesmo com as inúmeras imperfeições, cada membro da nossa família.
Às vezes reencarnam em nossa família as inimizades criadas em outras épocas, mas como é bom quando as transformamos em amizade verdadeira, encontramos apoio e segurança, mudando completamente o quadro anterior.
Família é para sempre, mesmo depois do túmulo continuamos a fazer parte dela, ampliando o número da família universal.
No entanto, é em casa onde mais se resmunga. Será que é por ser o único lugar que podemos ser verdadeiros? Talvez, mas não vamos nos acomodar com esta situação e sim enxergar a família como uma bênção de Deus e um ninho aconchegante de oportunidades, destinado a compreender o objetivo da própria vida espiritual, deixar de lamuriar, amando aos que nos cercam, para que esse amor se estenda a todos.
Nesta semana do dia dos pais, desejamos a todos os pais, uma feliz semana e que essa singela mensagem seja um ponto de reflexão para que a família se reúna e se una cada vez mais, com muita alegria, exercitando assim o ensino de Jesus “amar ao próximo como a nós mesmos”.
Texto do evangelho para a semana: Cap. XIV – item 9 – A Ingratidão do Filhos e os Laços de Família – somente o 5º, o 6º e o 7º parágrafos “Ó espíritas!…até…do coração humano.
Trecho do livro “O Arroz de Palma” de Francisco Azevedo.
“Família é prato difícil de preparar. São muitos ingredientes. Reunir todos é um problema… Não é para qualquer um. Os truques, os segredos, o imprevisível. Às vezes, dá até vontade de desistir… Mas a vida sempre arruma um jeito de nos entusiasmar e abrir o apetite. O tempo põe a mesa, determina o número de cadeiras e os lugares. Súbito, feito milagre, a família está servida. Fulana sai a mais inteligente de todas. Beltrano veio no ponto, é o mais brincalhão e comunicativo, unanimidade. Sicrano, quem diria? Solou, endureceu, murchou antes do tempo. Este é o mais gordo, generoso, farto, abundante. Aquele, o que surpreendeu e foi morar longe. Ela, a mais apaixonada. A outra, a mais consistente… Já estão aí? Todos? Ótimo. Agora, ponha o avental, pegue a tábua, a faca mais afiada e tome alguns cuidados.
Logo, logo, você também estará cheirando a alho e cebola. Não se envergonhe de chorar. Família é prato que emociona. E a gente chora mesmo. De alegria, de raiva ou de tristeza. Primeiro cuidado: temperos exóticos alteram o sabor do parentesco. Mas, se misturadas com delicadeza, estas especiarias, que quase sempre vêm da África e do Oriente e nos parecem estranhas ao paladar tornam a família muito mais colorida, interessante e saborosa. Atenção também com os pesos e as medidas. Uma pitada a mais disso ou daquilo e, pronto: é um verdadeiro desastre. Família é prato extremamente sensível. Tudo tem de ser muito bem pesado, muito bem medido. Outra coisa: é preciso ter, boa mão, ser profissional. Principalmente na hora que se decide meter a colher. Saber meter a colher é verdadeira arte.
Às vezes o ídolo da família, o bonzinho, o bola cheia que sempre ajudou azedou a comida só porque meteu a colher. O pior é que ainda tem gente que acredita na receita da família perfeita. Bobagem. Tudo ilusão.
Família é afinidade, é à Moda da Casa. E cada casa gosta de preparar a família a seu jeito. Há famílias doces. Outras, meio amargas. Outras apimentadíssimas. Há também as que não têm gosto de nada, seria assim um tipo de Família Dieta, que você suporta só para manter a linha. Seja como for, família é prato que deve ser servido sempre quente, quentíssimo. Uma família fria é insuportável, impossível de se engolir.
Enfim, receita de família não se copia, se inventa. A gente vai aprendendo aos poucos, improvisando e transmitindo o que sabe no dia a dia.
A gente cata um registro ali, de alguém que sabe e conta, e outro aqui, que ficou no pedaço de papel. Muita coisa se perde na lembrança. O que este veterano cozinheiro pode dizer é que, por mais sem graça, por pior que seja o paladar, família é prato que você tem que experimentar e comer. Se puder saborear, saboreie. Não ligue para etiquetas. Passe o pão naquele molhinho que ficou na porcelana, na louça, no alumínio ou no barro.
Aproveite ao máximo. Família é prato que, quando se acaba, nunca mais se repete.”
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A Família Obreiros do Bem, tem o imenso prazer em convidar a todos os seus integrantes para participarem do grupo de oração, que acontecerá no dia 14 de agosto, das 20:00 às 21:00, na sala 2. Venha se envolver com a vibração amorosa da Espiritualidade Maior.