SEMANA DO AMOR AOS ANIMAIS

Semana de 23 a 29 de junho.
“Nós seres humanos estamos na natureza para auxiliar o progresso dos animais, na mesma proporção que os anjos estão para nos auxiliar.”
Chico Xavier
AMIGOS
É dever do ser humano respeitar e proteger todas as formas de vida.
Os diversos animais que rodeiam nossa existência, no planeta Terra, são também criaturas de Deus e devem ser considerados como irmãos menores.
Podemos nos servir deles sempre que necessário, mas nenhum direito é em si ilimitado.
Eles não estão no mundo com a única finalidade de serem úteis aos homens e devemos ter consciência de que o exercício abusivo de qualquer direito é sempre reprovável.
Deus colocou os animais sob nossa guarda. Temos, portanto, o dever de protegê-los.
As pessoas que amam e cultivam a convivência com os animais, se observarem com atenção, verificarão que várias espécies são portadoras de qualidades que consideramos humanas.
São capazes de ter paciência, prudência, vigilância, obediência e disciplina. Demonstram, muitas vezes, sensibilidade, carinho e fidelidade.
Têm sua linguagem própria, seus afetos e sua inteligência rudimentar.
Dão-nos a ideia de que quanto mais perto se encontram das criaturas humanas, mais se lhes assemelham.
Na convivência com esses seres, devemos estabelecer o limite entre o que é realmente necessário e o que é supérfluo.
Quando estiverem sob nossos cuidados ofereçamos-lhes alimentação adequada, afeto, condições básicas de higiene e tratamento para a saúde sempre que necessário.
Reflitamos sobre como temos agido em relação a esses companheiros de jornada.
Redação do Momento Espírita.
Em 5.10.2012.
Texto do Evangelho – CAP. III ITEM – 19 – A PROGRESSÃO DOS MUNDOS
AMAR OS ANIMAIS
734. No seu estado atual, o homem tem direito ilimitado de destruição sobre os animais?
— Esse direito é regulado pela necessidade de prover à sua alimentação e à sua segurança; o abuso jamais foi um direito.
735. Que pensar da destruição que ultrapassa os limites das necessidades e da segurança; da caça, por exemplo, quando não tem por objetivo senão o prazer de destruir, sem utilidade?
— Predominância da bestialidade sobre a natureza espiritual. Toda destruição que ultrapassa os limites da necessidade é uma violação da lei de Deus. Os animais não destroem mais do que necessitam, mas o homem, que tem o livre-arbítrio, destrói sem necessidade. Prestará contas do abuso da liberdade que lhe foi concedida, pois nesses casos ele cede aos maus instintos.
Livro dos Espíritos – Questões 734/735 – Lei da Destruição.
No Século XII andou pelas terras da Europa um personagem peculiar, conhecido como o Cristo da Idade Média. Seu nome era Francisco de Assis.
Célebre é o seu discurso às aves, nos arredores de Assis, na estrada entre Bevagna e Cannara, no seu retorno de Roma, após ter falado com o Papa Inocêncio III.
E outro Francisco, o mineiro Xavier, não falava somente com cães e gatos, que demonstravam compreendê-lo, quanto falou com formigas, pedindo que se retirassem das roseiras de sua casa.
Alertou-as que, no dia seguinte, seu amigo intencionava matá-las, e elas foram embora.
Tudo em a natureza se encadeia por elos que ainda não podemos compreender. Os animais têm suas formas de comunicação entre si.
Colocados para servir ao homem, achando-se a ele submetidos, por que não o poderiam compreender?
Não dão mostras disso os nossos animais de estimação, que, dizemos, nos entendem?
Quanto ainda temos a aprender em termos de natureza, a respeito da grande inter-relação que há entre todas as coisas, desse grande encadeamento entre todos os seres, obra do mesmo Pai.
Pensemos a respeito.
Redação do Momento Espírita. Em 13.2.2014