SEMANA DO COMPROMISSO FAMILIAR

“Honrai vosso pai e vossa mãe, a fim de viverdes longo tempo sobre a Terra, que o Senhor vosso Deus vos dará. (Decálogo; Êxodo)
Amigos do Grupo
Estamos no mês de agosto, mês em que se comemora o dia dos pais. Aproveitemos, então, a oportunidade para refletirmos um pouco mais, sobre os compromissos familiares que ora assumimos.
Podemos estar, neste momento, na condição de filho, mãe, irmão ou pai, porém todos temos compromissos assumidos no núcleo familiar em que estamos inseridos.
Aos pais em especial, cabe a tarefa da orientação, do amparo e do exemplo, para que os espíritos sob sua guarda possam seguirsua trajetória com segurança, equilíbrio e paz.
No Evangelho Segundo o Espiritismo, no capitulo XIV, item 9; Santo Agostinho diz:
“ Ó espíritas! Compreendei hoje o grande papel da Humanidade; compreendei que, quando produzis um corpo, a alma que nele encarna vem do espaço para progredir; sabei vossos deveres e colocai todo o vosso amor em aproximar essa alma de Deus; é a missão que vos está confiada e da qual recebereis a recompensa, se a cumprirdes fielmente .”
Este sábio conselho de Santo Agostinho esclarece que, quando aproximamos verdadeiramente um espírito de Deus, estamos oferecendo-lhe maravilhosa ferramenta de defesa, pois ele saberá dar o devido valor a vida, saberá distinguir o bem do mal, o certo do errado e saberá buscar a paz interior na esperança e confiança que Deus inspira.
Peçamos, então, ao Pai Criador, coragem, paciência e sabedoria, para continuarmos firmes com os nossos compromissos familiares, buscando o nosso próprio melhoramento e contribuindo com o aprimoramento de cada um dos membros de nossa família.
Texto do Evangelho para a semana:
Capítulo: – XIV – Item: 9 (parágrafos de 1 a 4)
NÃO FUJAS
Sofres no lar desafios da vida, desafios que se levantam em forma de provas, testando-te a capacidade de vencer na trilha do bem que apregoas, e por vezes, inclinas-te ao convite da deserção, alegando a incapacidade de continuar…
Amigo: quem de nós, no educandário da Terra, estará isento da necessidade de testes, uma vez que a escola nos oferece as aulas para a evolução que procuramos?
Quem não sentirá a dor perante um filho, uma vez sinta a responsabilidade que carrega, após ter aceitado a incumbência de ser pai?
Qual não será a dificuldade da vida em comum, dos cônjuges que não sentem afinidade espiritual, mas que já sentem a responsabilidade da benção da família no lar?…
E, que não diremos dos quadros dolorosos da perda dos entes queridos que mais amamos?
Todos somos alunos desta Universidade, em que o Senhor nos concede a oportunidade de cooperar no auxílio direto dos que nos procuram pelas vias do coração, a fim de que possamos conquistar as virtudes da abnegação, da tolerância e do perdão. Se não fossem as lições da vida, treinadas em conjunto, com alunos diferentes, embora com as mesmas possibilidades de melhora para com todos, que seria de nós?
Onde encontrar o lugar que nos possa oferecer paz, se abandonarmos a tarefa que nos cabe realizar em favor de nosso próprio bem?
Se a escola é o lugar das lutas que devemos enfrentar; as lições que ela nos oferece, são a oportunidade das conquistas necessárias para a evolução do amor imperecível em nossa alma. Os tropeços e as dificuldades, nada mais são do que avisos, alertando-nos na vigilância que devemos ter, para que não percamos a possibilidade da vitória que procuramos.
Perseveremos, portanto, na justa aplicação dos talentos que a vida nos empresta, seja onde for, como for e com quem for, com o fim único de abolirmos todo mal, sem desertar dos compromissos assumidos com os seres que nos compartilham a experiência e, na retidão da consciência tranqüila, pelo dever retamente cumprido, não haverá dor que nos atinja, nem lágrimas que nos magoem o coração.
Bezerra de Menezes
Do livro: De Bezerra para Você
Psicografia de: Aurora Barba