SEMANA DO DESAPEGO

NÃO ACUMULAIS PARA VÓS TESOUROS NA TERRA, ONDE A FERRUGEM E A TRAÇA OS DESTROI…
JESUS
AMIGOS
“ Se você se sente pressionado pelo consumismo é natural que faça uma pausa e medite.
A supervalorização do ter, do possuir, tem levado a humanidade à incessante busca das coisas materiais. E, em decorrência da dificuldade de se conquistar os bens eletrônicos, imobiliários, automotivos, etc., você se torna escravo desse esforço.
Exercite o desapego de tais patrimônios, repartindo tudo o que lhe seja supérfluo e sentirá o bem estar de oferecer algo que se tornará necessário para a vida de alguém.”
Estas sábias palavras do Livro Reflexões para a Harmonia de Públio Carísio de Paula nos mostra bem o nosso dia a dia. Somos escravos do ter e trabalhamos demais para consumir algo que nem sempre nos é necessário, entulhando nossa casa com novas aquisições.
Precisamos aprender a nos desapegar daquilo que não mais nos serve. André Luiz nos ensina que tudo o que não foi usado neste último ano, nos é desnecessário. Vamos aprender a doar aquilo que não usamos mais, nos livrando do peso desta energia parada no nosso armário e sendo útil àquele que recebe.
Texto do Evangelho- cap. XVI item 10
Doações mínimas
Não subestime as chamadas “pequenas doações”.
O prato frugal que você oferece ao necessitado será provavelmente o recurso de que precisa a fim de liberar-se dos últimos riscos da inanição.
A peça de vestuário que você entregou ao companheiro em penúria terá representado o apoio providencial com que se livrou de moléstia.
A reduzida poção de remédio que conseguiu você doar em favor de um doente foi talvez o socorro que o auxiliou a desviar-se do derradeiro corredor em que resvalaria para a morte.
A visita rápida que você levou ao enfermo pode ter sido o estímulo inesperado que o arrancou do desânimo para os primeiros passos, em demanda ao levantamento das próprias forças.
O bilhete ligeiro que você endereçou ao irmão em dificuldade, ofertando-lhe reconforto, possivelmente se transformou na âncora que haverá retomado o acesso à esperança.
O minuto de tolerância com que você suportou a exigência de uma pessoa, em difícil conversação, haverá sido aquele que a ajudou a descompromissar-se com um encontro desagradável ou com determinado acidente.
Algumas poucas frases num diálogo construtivo serão o veículo pelo qual o seu interlocutor evitará render-se a ideias de suicídio ou delinquência.
Os seus instantes de silêncio caridoso à frente desse ou daquele agressor, significarão o amparo de que não prescinde, a fim de aceitar a necessidade da própria renovação.
Não menospreze o valor das mini doações.
O seu concurso supostamente insignificante pode ser o ingrediente complementar que esteja faltando em valiosa peça de salvação.
Livro – Respostas da Vida
Autor – André Luiz
Psic. Chico Xavier
Doe o seu supérfluo, nosso bazar agradece.

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