SEMANA DO EQUILÍBRIO

“A suprema saúde é aquela de que goza todo ser, em perfeito estado de equilíbrio do corpo e da alma”
“Grandes e pequenos problemas”
Ângel Agurod.
Amigos
A nossa casa mental é fábrica incessante na produção e intercâmbio de pensamentos. Ao vibrarmos nossos pensamentos todos à nossa volta sentem, em maior ou menor grau, as energias salutares ou deletérias emanadas de nosso ser.
Se por um lado as vibrações dos maus pensamentos desarmonizam, o hábito e a disciplina na produção dos bons, mesmo diante das adversidades da vida, constituem para o espírito e o corpo fonte de equilíbrio inesgotável.
Para todos os que buscam uma vida de harmonia, a observação aos ensinamentos do Mestre Jesus, contidos na leitura dos evangelhos, constituem um dos pontos de partida.
Texto do Evangelho para a Semana:
Cap.: XVII – Item 11 – Cuidar do Corpo e do Espírito
O remédio salutar
“Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros para que sareis.” – (Tiago, 5:16.)
A doença sempre constitui fantasma temível no campo humano, qual se a carne fosse tocada de maldição; entretanto, podemos afiançar que o número de enfermidades, essencialmente orgânicas, sem interferências psíquicas, é positivamente diminuto.
A maioria das moléstias procede da alma, das profundezas do ser. Não nos reportando à imensa caudal de provas expiatórias que invade inúmeras existências, em suas expressões fisiológicas, referimo-nos tão-somente às moléstias que surgem de inesperado, com raízes no coração.
Quantas enfermidades pomposamente batizadas pela ciência médica não passam de estados vibratórios da mente em desequilíbrio?
Qualquer desarmonia interior atacará naturalmente o organismo em sua zona vulnerável. Um experimentar-lhe-á os efeitos no fígado, outro, nos rins e, ainda outro, no próprio sangue.
Em tese, todas as manifestações mórbidas se reduzem a desequilíbrio, desequilíbrio esse cuja causa repousa no mundo mental.
O grande apóstolo do Cristianismo nascente foi médico sábio, quando aconselhou a aproximação recíproca e a assistência mútua como remédio salutar. O ofensor que revela as próprias culpas, ante o ofendido, lança fora detritos psíquicos, aliviando o plano interno; quando oramos uns pelos outros, nossas mentes se unem, no círculo da intercessão espiritual, e, embora não se verifique o registro imediato em nossa consciência comum, há conversações silenciosas pelo “sem-fio” do pensamento.
A cura jamais chegará sem o reajustamento íntimo necessário, e quem deseje melhoras positivas, na senda de elevação, aplique o conselho de Tiago; nele, possuímos remédio salutar para que saremos na qualidade de enfermos encarnados ou desencarnados.
Livro – Vinha de Luz
Psicografia de Francisco Cândido Xavier
Ditado pelo Espírito Emmanuel