SEMANA DO PERDÃO

“Paulo Perguntou: Como conciliar as grandiosas lições do Evangelho com a indiferença dos homens? Abigail responde-lhe docemente: Perdoa!”
In Paulo e Estevão
Amigos do Grupo
(…)Toda pessoa tem sua história de raiva, de ressentimento e de tristeza.
A vida de cada um passa por várias fases de desgosto, ingratidão, ofensas, separação de casais, agressões diversas, adultério, intrigas e demais conflitos que provocam as mágoas nas profundezas do espírito. Todos já tiveram, portanto, motivos para se sentirem ressentidos, tristes, e raivosos.
A consequência desses acontecimentos é produzir nas pessoas um apego excessivo a esses ressentimentos. Os indivíduos apegam-se a eles de tal forma que eles passam a pertencer ou a morar em sua própria casa mental.
Muitas pessoas chegam a se apegar ao ressentimento somente para terem a quem culpar pela sua infelicidade.
Optando pelo perdão estaremos retirando de nossa casa íntima um elemento indesejável: o ressentimento.
Lembre-se de que do outro lado da dor está a paz, está a alegria, o que torna o perdão uma opção real de felicidade humana. Busque em seu coração a bondade, a compaixão e a ternura para ter coragem de ver além do medo e da raiva.
– Retire o perdão do patamar das coisas inacessíveis e muito elevadas.
– Pense sempre no outro com bondade.
– Utilize a prece e a meditação e recorra a Jesus, buscando em seu exemplo as forças necessárias para seguir perdoando.
J. Camargo
Texto do Evangelho para a semana:
Capítulo: X – Item: 14 – “Perdão das ofensas”
JESUS E O PERDÃO
O perdão é um dos capítulos mais singelos e importantes dos ensinos de Jesus.
Antes dele este tema não tinha recebido o destaque que merecia. O Nazareno já sabia dos inúmeros agravames que os ressentimentos produziam na alma humana e que somente o perdão seria capaz de libertar o indivíduo da escravidão de suas mágoas ou de seus remorsos. O mestre tocou em pontos fundamentais dessa virtude a ser desenvolvida. Sabia do atraso espiritual da humanidade e apontou os caminhos necessários para a mudança de paradigmas, para a modificação de conceitos e comportamentos que dessem ao ser humano, melhores condições de serem mais felizes. A felicidade seria o resultado de uma pureza espiritual e, como ser puro guardando rancor, mágoa, remorsos e ressentimentos? É como disse Jesus:”… deixai a vossa dádiva junto ao altar e ide, antes, reconciliar-vos com o vosso irmão; depois, então, voltai a apresentá-la”.
Não se pode chegar a Deus portando máculas no altar da consciência.
Reconciliemo-nos com o nosso irmão, limpemos a consciência e depois, então, estaremos em melhores condições para fazer a oferenda de nosso trabalho ao Criador.
Texto do livro: Educação dos Sentimentos
De: Jason de Camargo