SEMANA DO PERDÃO

Semana de 23 a 29 de setembro.
“O perdão beneficia aquele que perdoa, por propiciar-lhe paz espiritual, equilíbrio emocional e lucidez mental.”
Joanna de Ângelis
AMIGOS
É muito comum diariamente nos sentirmos ofendidos por algum companheiro no caminho. Reclamamos da falta de atenção do cônjuge, da incompreensão dos filhos, da impaciência dos pais, do egoísmo do colega de trabalho, das atitudes agressivas das pessoas nas ruas, no trânsito e por ai vai…
Estamos tão envolvidos em analisar as atitudes que nos magoam e nos esquecemos de tomar atitudes que revertam a situação.
Podemos perguntar ao cônjuge como foi o seu dia; sempre lembrar aos filhos do quanto os amamos; dizer aos pais o quanto eles são importantes; oferecer ajuda ao colega de trabalho e a todos tratar com gentileza.
Pensemos que cada um faz e oferece o seu melhor aos outros e, nisso, todos estamos incluídos. Pensemos também, na posição que queremos estar: como ofensor, que provavelmente esteja em desequilíbrio ou como “ofendido”, que esteja em condições de relevar a ofensa perdoando, oferecer o que tem de melhor e dormir tranquilo?
Que as nossas escolhas sejam as mais acertadas para que não carreguemos nem o peso da culpa e muito menos o peso da mágoa.
Perdoar é libertador e nos impulsiona a seguir no caminho que nos leva a evolução espiritual e moral, nos tornando verdadeiros homens de bem.
Texto do Evangelho para a semana: Cap.: X – Item: 14 – “Perdão das Ofensas”
PERDOAR E COMPREENDER
Muita gente perdoa, no entanto, não compreende, e muita gente compreende, todavia, não perdoa.
Muitos companheiros se alheiam às ofensas recebidas, procurando esquecê-las, mas querem distância daqueles que as formulam, sem lhes entender as dificuldades, e outros muitos compreendem aqueles que os molestam, entretanto, não lhes desculpam os gestos menos felizes.
Perdoar e compreender, porém, são complementos do amor e impositivos do aceitar os nossos companheiros da humanidade, tais quais são.
Reflitamos nisso, reconhecendo que o entendimento e a tolerância que os outros solicitam de nós são a tolerância e o entendimento de que nós necessitamos deles.
É possível que nos haja ferido e igualmente possível tenhamos ferido a outrem. Alguém terá errado contra nós e teremos decerto errado contra alguém.
Pondera isso e compadece-te de todos os ofensores.
Quem te prejudica talvez age sob compulsiva da necessidade; quem te menospreze, possivelmente sofre a influência de transitórios enganos; aquele que te esquece com aparente descaso estará enfermo da memória, e aquele outro ainda que te golpeie evidentemente procede sob a hipnose da obsessão.
Nunca te revoltes, nem desanimes.
Faze o bem, olvidando o mal.
Desculpemos quaisquer faltas, compreendendo os autores delas e compreendamos os nossos irmãos em falta, desculpando a todos eles.
O amparo espiritual que doemos agora, a favor de alguém, será o amparo espiritual de que precisaremos todos da parte de outro alguém.
Quando Jesus nos adverte: “Perdoa setenta vezes sete a teu irmão”, claramente espera venhamos a compreender outras tantas.
Do Livro: Rumo Certo
Pelo Espírito: Emmanuel
Psicografia de: Francisco Cândido Xavier