“E se fizermos força para viver, segundo os bons conselhos que articulamos para uso dos outros, em breve tempo transformaremos a Terra em luminoso caminho para a glória real.”
(André Luiz)
Amigos do Grupo
“Diz você que não pode respirar o clima de luta na experiência doméstica; entretanto, se fizer força no cultivo da renúncia santificante, fará da própria casa um refúgio de amor.”
“Diz você que não mais suporta o amigo desajustado, mas se fizer força, no exercício da tolerância, é possível consiga convertê-lo amanhã em colaborador ideal.”
“Diz você experimentar imenso cansaço, diante do chefe atrabiliário e inconsequente; contudo, se fizer força, sustentando a paciência, obterá nele, ainda hoje, um amigo fiel.”
Todos os dias Deus nos da a oportunidade do recomeço, coloca, ele, ao nosso dispor, os instrumentos necessários ao trabalho da nossa conquista.
Depende de nós a melhor resolução, depende do esforço que despendermos em favor do bem comum. Só assim conquistaremos as glórias do céu no reflexo dos nossos dias na terra.
A paz interior é sinônimo da conquista do equilíbrio espiritual.
O Amor incondicional decorre da conquista da humildade sobre o eu.
O esforço voluntário na conquista dos valores imortais converterá o aparente sacrifício do início, em energias salutares de otimismo e de resignação.
Texto do Evangelho para a semana: Pedi e Obtereis
Capítulo XXVII – item 8.
TRÊS IMPERATIVOS
“E eu vos digo a vós: pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á.” – Jesus. (Lucas, 11:9.)
Pedi, buscai, batei…
Estes três imperativos da recomendação de Jesus não foram enunciados sem um sentido especial.
No emaranhado de lutas e débitos da experiência terrestre, é imprescindível que o homem aprenda a pedir caminhos de libertação da antiga cadeia de convenções sufocantes, preconceitos estéreis, dedicações vazias e hábitos cristalizados. É necessário desejar com força e decisão a saída do escuro cipoal em que a maioria das criaturas perdeu a visão dos interesses eternos.
Logo após, é imprescindível buscar.
A procura constitui-se de esforço seletivo. O campo jaz repleto de solicitações inferiores, algumas delas recamadas de sugestões brilhantes. É indispensável localizar a ação digna e santificadora. Muitos perseguem miragens perigosas, à maneira das mariposas que se apaixonam pela claridade de um incêndio. Chegam de longe, acercam-se das chamas e consomem a bênção do corpo.
É imperativo aprender a buscar o bem legítimo.
Estabelecido o roteiro edificante, é chegado o momento de bater à porta da edificação; sem o martelo do esforço metódico e sem o buril da boa-vontade, é muito difícil transformar os recursos da vida carnal em obras luminosas de arte divina, com vistas à felicidade espiritual e ao amor eterno.
Não bastará, portanto, rogar sem rumo, procurar sem exame e agir sem objetivo elevado.
Peçamos ao Senhor nossa libertação da animalidade primitivista, busquemos a espiritualidade sublime e trabalhemos por nossa localização dentro dela, a fim de converter-nos em fiéis instrumentos da Divina Vontade.
Pedi, buscai, batei!… Esta trilogia de Jesus reveste-se de especial significação para os aprendizes do Evangelho, em todos os tempos.
Do livro: Pão Nosso
Psicografia de: Francisco Cândido Xavier
Pelo Espírito Emmanuel