SEMANA DO VIGIAR E ORAR

“Vigiai e orai, para não cairdes em tentação.”
Jesus (Mateus, 26:41.)
Amigos do Grupo
Jesus recomendou-nos o vigiar e orar para não cairmos em tentações.
Será que estamos sabendo praticar esse ensinamento adequadamente?
Muitas vezes empreendemos grandes esforços nas continuas orações, mas esquecemos do tão importante “Vigiar”; do vigiar nossos pensamentos, nossas atitudes, nossos sentimentos.
Sabemos que a prece é poderoso antídoto contra o mal, mas se tomarmos o abençoado medicamento da prece e continuarmos ingerindo o veneno da invigilância, estaremos na melhor das hipóteses, em situação de empate.
Vigiar é estar atento ao cumprimento das Leis Divinas, e orar é entrar em sintonia com Deus; aproximar-se Dele; comunicar-se com Ele.
Como estar em sintonia com o Pai se nossas atitudes estiverem contrárias às Suas sábias e justas Leis?
Aproveitemos esta semana para refletirmos sobre este grande ensinamento do Mestre Jesus e busquemos praticar o abençoado caminho do equilíbrio e da moderação em nossas atitudes cotidianas.
Texto do Evangelho para a semana:
Capítulo: – XXVII – Itens 1 a 4 (Condições da Prece)
Vigiemos e Oremos
As mais terríveis tentações decorrem do fundo sombrio de nossa individualidade, assim como o lodo mais intenso, capaz de escurecer o lago, procede do seu próprio seio.
Renascemos na Terra com as forças desequilibradas do nosso pretérito para as tarefas do reajuste.
Nas raízes de nossas tendências, encontramos as mais vivas sugestões de inferioridade. Nas íntimas relações com os nossos parentes, somos surpreendidos pelos mais fortes motivos de discórdia e luta.
Em nós mesmos podemos exercitar o bom ânimo e a paciência, a fé e a humildade. Em contato com os afetos mais próximos, temos copioso material de aprendizado para fixar em nossa vida os valores da boa-vontade e do perdão, da fraternidade pura e do bem incessante.
Não te proponhas, desse modo, atravessar o mundo, sem tentações. Elas nascem contigo, assomam de ti mesmo e alimentam-se de ti, quando não as combates, dedicadamente, qual o lavrador sempre disposto a cooperar com a terra da qual precisa extrair as boas sementes.
Caminhar do berço ao túmulo, sob as marteladas da tentação, é natural.
Afrontar obstáculos, sofrer provações, tolerar antipatias gratuitas e atravessar tormentas de lágrimas são vicissitudes lógicas da experiência humana.
Entretanto, lembremo-nos do ensinamento do Mestre, vigiando e orando, para não sucumbirmos às tentações, de vez que mais vale chorar sob os aguilhões da resistência que sorrir sob os narcóticos da queda.
Do livro: Fonte Viva
Pelo espírito: Emmanuel
Psicografia: Francisco Candido Xavier
Este projeto é uma contribuição do trabalhador Miguel Nahas Júnior