SEMANA DOS BONS VALORES

Os valores humanos são os fundamentos éticos e espirituais que constituem a consciência humana.
autor desconhecido
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O grande mestre indiano Mahatma Gandhi disse:
“Tenha sempre bons pensamentos, porque os seus pensamentos se transformam em suas palavras.
Tenha boas palavras, porque as suas palavras se transformam em suas ações.
Tenha boas ações, porque as suas ações se transformam em seus hábitos.
Tenha bons hábitos, porque os seus hábitos se transformam em seus valores
Tenha bons valores, porque os seu valores se transformam no seu próprio destino.”
E o professor Vicente Martins, esclarece também: ” Os valores humanos não surgem na vida em sociedade como um trovão no céu, mas são construídos na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas escolas, nas manifestações culturais, nos movimentos e organizações locais.
Conhecê-los, compreendê-los e praticá-los é uma questão fundamental da sociedade atual.”
Diante desses ensinamentos, cabe-nos a empenhada tarefa de zelar para que as ações no bem sejam ampliadas, fortalecidas e propagadas em nossa sociedade.
Como Cristãos devemos vivenciar os ensinamentos do Cristo nos meios em que vivemos, ensinando dessa forma, com nosso exemplo, àqueles que ainda não conhecem o comportamento ético e moral, para que essas ações sejam ampliadas criando assim uma reação em cadeia, onde paulatinamente iremos trocando os maus valores, tão difundidos atualmente, pelos bons valores, que almejamos, em nossa vida e na sociedade.
Construamos BONS VALORES a cada dia.
Texto do Evangelho para a semana:
Capitulo:– III – Itens – 6 e 7 – ” Destinação da Terra, causa das misérias humanas
Livro: Doutrina e Aplicação. Lição nº 05. Página 35.
Conta-se que Bezerra de Menezes, o denotado apóstolo do Espiritismo no Brasil, após alguns anos de desencarnação, achava-se em praia deserta, meditando tristemente quanto à maioria dos petitórios que lhe eram endereçados do mundo.
Em grande número de reuniões consagradas à prece, solicitavam-lhe providências de natureza material. Numerosos admiradores e amigos rogavam-lhe empregos rendosos, negócios lucrativos, alojamentos, proteção a documentários diversos, propriedades e promoções.
Em verdade, sentia-se feliz, quando chamado a servir um doente ou quando trazido à consolação dos infortunados, porém, fora na Terra um médico espírita e um homem de bem, à distância de maiores experiências em atividades comerciais.
Por que motivo a convocação indébita de seu nome em processos inconfessáveis? Não era também ele um discípulo do Evangelho, interessado em ascender à maior comunhão com o Senhor? Não procurava aprender igualmente a lutar e renunciar?
Monologava, entre inquieto e abatido, quando viu junto dele o grande Antonio, desencarnado em Pádua, no ano de 1231. O herói admirável da Igreja Católica, nimbado de intensa luz, ouvira-lhe o solilóquio amargo.
Abraçou-o, com bondade, e convidou-o a segui-lo. A breves minutos, ei-los ambos no perfumado recinto de grande templo.
O santuário, dedicado ao popular taumaturgo, regurgitava de fiéis que se prosternavam, reverentes, diante da primorosa estátua que o representava, sustentando a imagem de Jesus Menino.
O santo impeliu Bezerra a escutar os requerimentos da assembleia e o seareiro espírita conseguiu anotar as mais estranhas e inoportunas requisições. Suplicava-se a Antonio casa e comida, dinheiro fácil e saliência política, matrimônio e proteção. Não faltava quem lhe implorasse contra outrem perseguição e vingança, hostilidade e desprezo, inclusive crimes ocultos.
O amigo e benfeitor esboçou um gesto expressivo e falou bem humorado, ao evangelizador brasileiro:
– Observaste atentamente? As petições são quase sempre as mesmas nos variados campos da fé.
Sequioso de burilamento íntimo, troquei na Igreja o hábito de cônego pelo burel dos frades… Ensinei a palavra do Mestre Divino, sufocando os espinhos de minhas próprias imperfeições. Fosse nas seduções da vida secular ou na austeridade do convento, caminhava mantendo pavorosas batalhas comigo mesmo, ansiando entesourar a virtude, em cujo encalço permaneço até hoje, entretanto, procuram-me através da oração, por meirinho comum ou por advogado casamenteiro…
E, por que Bezerra sorrisse, reconfortado, aduziu?
– Nosso problema, no entanto, é o de instruir sem desanimar. Jesus no monte sentiu extrema compaixão pela turba desvairada, alimentando-lhe o corpo e clareando-lhe a alma obscura…
Nesse justo momento, surge alguém à cata de Bezerra.
Num círculo de oração, organizado na Terra, pediam-lhe indicações para que fosse descoberto um enorme tesouro de aventureiros antigos, desde muito enterrado.
Antonio afagou-lhe os ombros e disse benevolente:
– Vai, meu amigo, e não desdenhes auxiliar. Decerto, não te preocuparás com o ouro escondido, mas ensinarás aos nossos irmãos o trato precioso do solo para a riqueza do pão de todos e, descerrando-lhes o filão do progresso, plantarás entre eles o entendimento e a bondade do Excelso Amigo.
Bezerra despediu-se, contente, e tornou corajoso à luta, compreendendo, por fim, que não bastaria lamentar a atitude dos companheiros invigilantes, mas auxiliá-los com todo amor, consciente de que o Cristo é o Mestre da Humanidade e de que o Evangelho, acima de tudo, é obra de educação.
Pelo Espírito Irmão X
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

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